domingo, 29 de agosto de 2010

Passados, presentes e sempre futuros

E assim, esse sentimento inundou minha alma, encharcou meus olhos mesmo antes da partida... Liberdade, tranqüilidade... Encontrarei isso tudo em meu destino.
Então por que me apertas o peito, me fazes soluçar e me deixas com tanto medo?
Sinto que meu prazo acabará que se diluir e é chegada a hora de partir, seguir para o incerto futuro... Futuro que me seduz por seu gosto de morangos recém colhidos e seu cheiro de rosas recém ganhadas.
Contudo, onde isso ira me levar?
A distância desintegrará ou apertara os laços de meus ramos?
Meu coração grita e sofre por antecipação sob o medo de ser tudo em vão. Não aguentaria perder tudo que conquistei, tudo que amo com todas as forças que meu corpo suporta.
Como em milhares de pessoas eu fui me apaixonar tanto por esses únicos seres? Estes seres que me fazem tão bem, que me fazem feliz, que encantam minha alma como eu sempre quis.
Oh céus! Minhas hastes estão amaradas a esses seres perfeitos aos meus olhos, estão chumbadas com uma força descomunal que distancia alguma me separa destes amores.
Meu futuro pertence a este lugar onde estou, porém isso não me da à certeza que o intervalo ao meu futuro também aconteça aqui. Talvez sair seja necessário, talvez voltarei amando cada vez mais cada canto desse mundo, cada ser que nunca esquecerei, cada palavra que escutei, cada tudo que me entreguei. Entrega de corpo e alma a um mundo incerto e instigante, uma vida que me dará tudo que vier adiante.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Desistência

Te quero assim
Te espero pra mim
Te tenho enfim
Te nego o fim

Vem matar essa sede
Inunda-me em teu leito
Perca um pouco o respeito
Faça errado o que é direito
Afrouxe as rédeas
Solte o que há pó dentro
Sinta nosso simples momento

Você é único e sabe disso
Talvez por isso, eu não resisto
A procura me tortura
Luta perdida, desisto

Não te quero assim
Não te espero pra mim
Não te tenho enfim
Não te nego o fim



Inspirado na música “Não vale a pena” do grupo Pensamento Racional.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Insensatez

Louca, louca, louca
Envaidecida
Volte!
Abandone-me!

Você corre, recorre
Vive, morre
Deixe-se no penhasco, voe!
Nunca durma, desapareça!
Enlouqueça, transpareça!

Observe de cima
Mortais comuns
Rotinas obscuras
Mortos vivos, estúpidos!

Solte-me! Eu vou viver!
Saiam da frente.
Deixem-me em paz!
Vão ao inferno!

Deslizando por todos
Diferencie-se,
Saia da multidão.
Hipocrisia maldita!
Pairo sobre tudo
Sem entender
Porque todos são iguais
Suas vidas banais
Mundinhos irreais.

Atire-se para fora Amor.
Desvaneça, apareça!


Inspirado na música “Crazy” do Seal.